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Foto do escritorMilene Scotti

Por onde passa a minha jornada

A minha jornada começa desde os meus 15 anos com um desejo enorme de ser mãe (chegava a fazer barriga de areia na praia), mas, só se realizou com 27 anos, depois de 8 meses me tratando com hormônios para engravidar. O problema foi que eu consegui engravidar, mas o meu bebe não desenvolveu, portanto, não nasceu, mas ao mesmo tempo nunca morreu em mim. Ela minha filha JOY (e digo ela, pois sonhava diariamente com uma menina, que desapareceu com a perda) é minha musa inspiradora deste projeto. Sim. Tive outras perdas importantes também, como pai, mãe (morreram no mesmo ano) e irmãos (de câncer e ataque cardíaco), amigos muito queridos, alguns de forma trágica, mas a primeira grande dor foi a perda de uma vida muito desejada.


É essa vida desejada e não realizada que dói. São os planos e sonhos destruídos que doem, o luto vem não com o que vivemos, mas com o futuro e planos de futuro que nos foi tomado, retirado, roubado…


Gosto muito da frase:


"Quando você estiver triste, olhe novamente em seu coração, e verá que na verdade está chorando por aquilo que tinha sido sua alegria (prazer)."

- Kahlil Gibran


JOY - Jornada Online YA (Young Adult), é sobre aprender como você pode moldar suas memorias  para ajudá-lo a ser, sentir e crie mais do que quer, sentir e criar no mundo, começando por você.


Reconhecendo que uma parte de você já sabe viver de todo o coração após a perda, e confiando nessa parte para guiá-lo, em vez de procurar aprender as respostas de fora de si mesmo. É saber que você não precisa fazer isso só.


Cabe salientar que o luto é o processo (não um fim) inevitável de elaboração de uma perda e que todas as pessoas que perdem um ente querido tendem a passar por isso. Possui um vasto leque de sentimentos, mudanças (não planejadas) que invadem e interferem no funcionamento emocional, físico, mental de uma pessoa. As perdas repentinas refletem um grau ainda maior de dificuldades em relação a uma perda que pode ser, de certa forma, preparada (esperada, mas não desejada). 


Então este processo não diz respeito a esquecer algo ou alguém e sim lembrar. Sim! Lembrar:


1.   Lembrar aqueles que você amou e perdeu desde de onde você se lembra deles. (Lembrar é uma permissão, não uma receita).


2. Lembrar para o seu próprio bem, entendendo a diferença entre ruminar e lembrar (aprender a viver com o que te inspira).


3. Lembrar-se para o bem dos outros, deixando a sua lembrança inspirar suas contribuições no mundo e compartilhando a sabedoria que você acessa através da sua lembrança (todas as lições e aprendizados).


4. Lembrando o seu caminho através de sua jornada única.

Falo aqui do Legado que nos deixaram e o legado que eu quero deixar em vida.

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