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15 dicas para ajudar no processo do Luto

15 coisas que podem realmente ajudar você enquanto você está de luto.


Não há um caminho certo, mas essas sugestões podem ajudá-lo a encontrar o seu caminho.


"Eu estou uma terapeuta há mais de 30 anos, que trabalha com muitas pessoas que estão em algum tipo de sofrimento ( pode ser fisicamente, mentalmente, emocionalmente e/ou espiritualmente).


E Por que digo, “Estou"? Porque eu não sou só isso, estou mãe, filha, amiga e principalmente eu não sou o luto, eu estou de luto e estou em constante mudança e aprendizado. E por isso que vou passar brevemente algumas ideias que a cada luto vivido e vivendo, ensina-me a viver melhor esta experiencia."


1 - Uma ideia que aprendi que funciona para algumas pessoas é reservar um horário todos os dias - digamos, 15 minutos - e ficar em um lugar calmo. Decidir se concentrar pensar na pessoa que morreu, ou deixar-se chorar ou apenas dar-se permissão para se entregar à tristeza. "Isso não significa que todo o seu luto ocorre durante esse curto período de tempo todos os dias, no entanto, ajuda a criar um tempo e lugar sagrado para ficar sozinho com a sua dor “.


Não existe um tempo certo, enquanto isso te fizer bem, pode levar meses, mais ou menos.


2 - Escreva cartas para o seu amado. “Perdi meu irmão para o stress... A coisa mais difícil é me deixar ser tão vulnerável, mas eu encontrei algumas maneiras de me ajudar a lidar com isso.


Uma das coisas mais úteis foi escrever cartas para a pessoa. Eu a mantenho atualizada em tudo que posso, quem está se formando, o filho que entrou na universidade e como eu estou indo. É bobo e unilateral, mas gosto de pensar que ela realmente as vê.


Quando estou triste, me vejo fazendo alguma de suas coisas favoritas. Eu ouço toda a sua música e assisto todos os seus filmes favoritos. 


3 - Comemore os marcos com sua comida favorita. “É lembrar as coisas que não te deixam triste - apenas as coisas que fazem você sorrir. é no aniversário da morte do meu pai que comi um delicioso pão quente, então eu tive uma boa lembrança, porque ele teria gostado.


Está tudo bem se faz você chorar. Meu pai significava o mundo para mim, e o que mais me lembro é de ele cozinhando, era o melhor churrasco, brigadeirão o melhor pão”. 


4 - Encontre um Café da Morte local para falar sobre a morte e luto com outras pessoas que sofreram perdas.” Aqui na Europa pode se encontrar lugares para se falar sobre isso.


Como no Brasil isso e essa ideia não é comum…então encontra lugares para conversar, como: comentar este post, na minha Fanpage, você vai encontrar pessoas como você que sentem. que encorajam e falam sobre o tema da morte, o que ainda é um tabu em nossa cultura.


5 - Olhe através de fotos antigas, e-mails, cartas e qualquer outra coisa que você compartilhou. “Meu pai e minha mãe morreram no mesmo ano em 2003, um em março e o outro em dezembro. Ao longo dos anos tenho feito coisas diferentes para ajudar a ver o legado e não a dor da perda.


Eu fui ao cemitério e falei com eles, olhei para e-mails e cartas deles, olhei fotos com ela ou deles, comi comida que ela amava, e tentou lembrar de todas as lembranças que tive com eles, só porque já faz mais de 10 anos que eles morreram não significa que a dor desapareceu, foi.


É uma decisão escolher com que lado eu quero me conectar, O tempo não enfraquece a dor da perda, você que decide aprender como ajustar minha vida sem ela, o que é realmente que você quer se lembrar e reviver “.


6- Conte muitas piadas. Chocante?? Fazer piadas? Sim, contar as coisas engraçadas e isso é porque nós precisamos rir ou  vamos apenas chorar, se não rir, nós vamos quebrar. Eu não quero dizer apenas coisas estúpidas, mas contar tantas coisas que te fizeram rir.


Como que posso fazer meu filho sorrir ao falar de meus pais, se eu só contar e falar de tristeza? Se eu só evocar a dor?


7 - Escreva todas as suas emoções no papel, faz você ordenar as ideias e sair da crítica e julgamento, com o tempo pude ver que eu evolui o meu processo, vendo que as palavras já não tinham tanta carga de dor e sim de histórias sendo contadas.


8 - Encontre um hobby que lhe encha de felicidade. Há 25 anos eu tive uma perda gestacional. Seu nome é JOY Scotti. Não se fala muito - a perda gestacional não é falada de forma alguma em geral. Não é raro me lembrar ao olhar: comerciais de bebês, famílias passeando, uma mulher empurrando seu bebê em um carrinho de bebê. Eu tenho deixado de lado isso, até que ao escrever sobre isso, me deparei com a minha fuga da dor e comecei a estudar, encontrando tantas as pessoas que passam pelo mesmo, disso nasceu este projeto.


Isso me dá uma sensação de realização que coisas materialistas não podem fornecer. Coloquei um propósito. Realizo algo, ao invés de somente pensar.


9 - Use roupas ou joias.” Quando perdi minha mãe, e ao selecionar as coisas de uso dela, eu e minhas irmãs , nos deparamos com muitas coisas que ela nunca ou raramente usou” e foi usando os bocados, toalhas de mesa, que seria usada quando uma visita especial viesse e nunca veio, usar o que tenho me faz sentir perto dela. Me faz valorizar a vida e não esperar mais por um momento que nunca venha.


Não é uma superação, é um ajustar-se. 


10 - Não se julgue:  "O primeiro ano está cheio de marcos e fatores desencadeantes (gatilhos); é o ano mais longo e o mais curto da sua vida. Você verá os grandes gatilhos chegando (uma semana, um mês, seis meses) os feriados, aniversários, datas comemoradas publicamente, mas haverá pequenos que você não vai conscientemente pensar. Meu primeiro foi o dia da eleição. Eu passava lá no pai depois de votar, nunca tinha trocado onde voto, justamente para ir vê-lo. Seu subconsciente se lembra de mais datas do que você jamais quis. Não se julgue por não ter superado isso. rápido o suficiente.


Você tem que sofrer em seu próprio tempo. Geralmente não há maneira certa ou errada de chorar.


11 - Tente mudar para um novo tipo de rotina saudável. Por exemplo: fazer caminhadas, adotar um animal de estimação que foi maltratado ou abandonado (ele vai valorizar você por demais), fazer algum tipo de hobby (como pintura, música, poesia) ou começar um projeto de vida novo, talvez um desafio?


Enfim, a ideia aqui é sair da rotina que traz as mesmas histórias, eu também diria: “tenha novidades pra contar, para quem quer que seja (mesmo que seja para a pessoa que você perdeu).


12 - Aceite o que você sente, não importa como você se sente "O que mais me ajuda é aceitar a maneira como me sinto sobre as coisas que eu já passei. Eu levei um tempo para parar de ouvir tudo o que me diziam:  que eu tinha que ser forte e aguentar e esconder o jeito que me sentia.


No começo, eu encontrava tempo para ficar sozinha, às vezes apenas alguns minutos, e me deixava sentir do jeito que eu queria. Se estivesse triste, choraria tão histericamente quanto precisasse. Se eu estivesse com raiva, eu gritaria. Ajudou. 


“Mas agora já sei que quem pode dar conta do sinto sou eu e não o outro.”


13 - Escreva histórias com detalhes sobre o seu ente querido" Escrever histórias ajudou-me a passar por alguns dos meus momentos mais difíceis. Sempre que eu estava me sentindo particularmente angustiado, eu escrevia pequenas histórias e inseria petiscos de coisas que eu amava fazer com a pessoa de quem sinto falta.


As histórias podem ser reais ou não, podem ser realistas ou não. A ideia é mudar o contexto.


14 - Faça fotos." Eu descobri que tomar fotos de pequenas coisas bonitas ajudou a tornar as coisas sombrias mais difíceis um pouco mais fáceis. Todos os dias vejo um pássaro, uma flor ou um pôr-do-sol, algo que me lembra as coisas são especiais, mas não para sempre, e sei essa beleza pode ser partilhada, vista e revista.


Nem sempre a foto tem que ser real, pode tirar com sua mente…podes desenhar…


15 - Vivendo a vida do jeito que eles gostariam que você vivesse. "Eu realmente acredito que a forma de honrar uma vida é vivendo a minha vida ao máximo, para ter todas as experiências que eu possa, porque era assim que a pessoa que perdemos gostaria que seguíssemos aproveitava cada minuto até o último momento.


A pessoa que se foi iria querer que eu fizesse o mesmo. O processo de luto é diferente para todos. Os estágios da dor saltam, todos atingem diferentes estágios em diferentes momentos.


Tente não "forçar a si mesmo" a processar através de um palco. Não vai funcionar. "

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